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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Médico fala sobre os tipos de hepatite e tira dúvidas sobre o tratamento

Dr. Osvaldo Caiel Filho faz um alerta para as pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 94

      De acordo com o médico Osvaldo Caiel Filho (CRM – 22-080) a hepatite é todo processo inflamatório e/ou infeccioso que compromete o fígado.

“Essa hepatite pode ser provocada por vários agentes, ele pode ser viral, bacteriana (infecciosa), medicamentosa, parasitária, auto-imune, entre as principais”, explica dr. Caiel.
     
         Ele ressalta que algumas hepatites não se tornam crônicas e apresentam boa recuperação após a fase aguda, como a maioria das hepatites A.
“Entretanto, existem aquelas cuja características são a cronicidade, e devido a pouca sintomatologia inicial, podem provocar grandes complicações para o fígado, como cirrose e insuficiência hepáticas, e até tumor de fígado, com menores probabilidades, como as hepatites B e C, quando não diagnosticadas à tempo”, alerta o médico.

       Dr. Caiel explica que uma das principais formas de contágio da hepatite A é através da contaminação oro – fecal. “Essa é uma doença característica da falta ou deficiência de higiene e educação sanitária, por isso se isola pratos, colheres, copos, vestimentas e roupas de cama da pessoa doente”, afirma.

            Já a hepatite B a forma de transmissão é através do sangue e secreções genitais, ou seja, uma doença sexualmente transmissível. O contágio da hepatite C é pelo contato sangue com sangue.

“Neste caso a transmissão pelo sexo é mais rara, é necessário haver sangramento nos dois órgãos genitais”, explica. “Outras formas de contágio são medicamentosa, como diz o próprio nome, através do uso indiscriminado de alguns tipos de medicamentos; parasitárias, devido banhos em lagos ou córregos com água parada e ingestão deste líquido (como a esquistossomose); alcoólica, pela ingestão de bebidas de maneira acentuada”, afirma.

           O médico faz um alerta para quem recebeu transfusão de sangue ou derivados antes de 1994. “Essas pessoas devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa para realizar a sorologia de hepatite, e em sendo positivo será encaminhado para atendimento com especialista. Também pessoas que mantêm relações sexuais com diversos parceiros devem fazer a mesma coisa. É fundamental o diagnóstico precoce ou o mais rápido possível, porque as chances de boa resposta ao tratamento são maiores”, orienta dr. Caiel.

        O médico afirma que a fase aguda da doença é muito semelhante para todos os tipos de hepatite. “Todos os pacientes apresentam febre, falta de apetite, náuseas e vômitos, fraqueza ou redução da força muscular, icterícia, que é a cor amarelada dos olhos da pele, urina escura. A identificação dos tipos se consegue através da sorologia, para as virais(A,B e C), exames laboratoriais, exames de imagem (ultrassom, tomografia, ressonância magnética) e biópsias, quando necessário”, orienta.

         O dr. Caiel explica que o tratamento da fase aguda da doença segue um padrão, com repouso de atividade física, alimentação apropriada, hidratação adequada, medicações específicas para a recuperação da função hepática e medicações sintomáticas.

“Tudo é controlado através de exames laboratoriais clássicos e de imagem se necessário. Para aquelas hepatites que apresentam cronicidade, notadamente B e C, é necessário um tratamento mais complexo, monitorizado por exames mais complexos, e que também necessitam de medicações de alto custo, totalmente liberadas pelos órgãos governamentais”, explica.

         O médico ressalta que apesar de o tratamento ser longo, e necessitando à vezes de repetição, atualmente são alcançados bons índices de cura, com a completa eliminação do vírus.

http://www.odiarioonline.com.br/noticia/25873/MEDICO-FALA-SOBRE-OS-TIPOS-DE-HEPATITE-E-TIRA-DUVIDAS-SOBRE-O-TRATAMENTO 

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